Mamoplastia redutora – saiba mais sobre o procedimento de redução dos seios!

Apesar de ser o desejo de muitas mulheres, seios grandes podem se tornar um problema para a postura e autoestima das pacientes, muitas vezes inseguras com sua imagem pessoal. Para alívio desse desconforto físico e estético, a mamoplastia redutora pode ser uma indicação cirúrgica, com a redução do volume das mamas e um aspecto mais harmônico e proporcional ao corpo.

Quando a mamoplastia redutora é uma indicação?

Apesar da ideia dos seios volumosos associados com a feminilidade e sensualidade, o tamanho das mamas pode se tornar um problema para algumas mulheres, seja com o desvio da postura e dores nas costas, ombros e pescoço. Muitas vezes, os seios grandes também se tornam um desconforto estético, atrapalhando desde a escolha de roupas até as atividades física das mulheres, com a redução da autoestima e qualidade de vida.

Dessa maneira, a mamoplastia redutora pode ser definida como o procedimento cirúrgico que reduz o tamanho dos seios, com resultados mais proporcionais ao tamanho do tórax e perfil de cada paciente. Para isso, é realizada a avaliação individual de cada caso, analisando além do tamanho também a posição, dimensão dos mamilos e formato do seio, com o objetivo de resultados naturais e sem perder as características.

Indicada em casos de hipertrofia mamária e gigantomastia (casos mais severos do aumento da glândula mamária), a mamoplastia redutora normalmente é recomendada para mulheres acima dos 18 anos, quando a formação mama já está completa. É necessário discutir com o cirurgião também o planejamento familiar, já que a gravidez poderá comprometer os resultados obtidos.

Mamoplastia para homens?

Homens com acúmulo de gordura (lipomastia) ou aumento das glândulas mamárias (ginecomastia) também podem passar pelo procedimento cirúrgico da mamoplastia redutora, neste caso, o nome do procedimento é tratamento cirúrgico da ginecomastia e da lipomastia masculina . Normalmente o aumento no volume das mamas acontece pela variação de peso ou questões hormonais, geralmente associadas com a puberdade. Para determinação de cada tratamento e causa, portanto, é necessário a avaliação médica e os exames complementares laboratoriais e de imagem.

Pós-operatório da mamoplastia redutora:

A mamoplastia redutora costuma durar entre três a quatro horas, habitualmente é realizada sob anestesia geral e internação de 12 horas, na maioria dos casos. A escolha da técnica operatória, porém, dependerá do caso, particularidades anatômicas e também do desejo de cada paciente.

Os resultados da mamoplastia redutora são visíveis imediatamente, mesmo com o inchaço da região,que irá diminuir durante o período de recuperação, até o formato final entre três a quatro meses depois da cirurgia. É importante orientar que após o procedimento os seios estarão sobre ação natural do tempo, com o envelhecimento natural e possíveis alterações futuras, principalmente relacionadas ao ganho ou perda peso.

Após a cirurgia é normal que a região operada fique mais sensível, nesta fase serão prescritos analgésicos. Entre os cuidados do pós-operatório, há o uso do sutiã ou top cirúrgico retirado apenas para o banho durante o primeiro mês e a recomendação de sessões de drenagem linfática. Normalmente entre 10 a 15 dias as pacientes já conseguem retomar a rotina, sempre evitando movimentos bruscos ou o esforço extremo dos membros superiores. Quanto as ‘temidas’ cicatrizes, normalmente elas têm formato de ‘L’, ‘I’ ou um ‘T’ invertido, de acordo com a necessidade de redução de volume de cada paciente. O processo de cicatrização, porém, depende em grande parte do organismo de cada paciente, dos cuidados adequados e a evolução do tempo, em geral, as cicatrizes se tornarão mais discretas após seis meses da cirurgia.

Como todo procedimento cirúrgico, entretanto, há riscos envolvidos ,como a perda da sensibilidade da área operada (que poderá ser parcial ,temporária ou até permanente, menos frequentemente), hematomas, infecções (raramente), queloides (dependendo da natureza da pele de cada paciente) e até a necrose da aréola, uma situação rara, porém possível.

Assim, a escolha de realizar a mamoplastia redutora deve ser uma decisão da paciente, sempre com a orientação de um médico com referência e conhecimento na área, um profissional reconhecido pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Pesquise, tire as dúvidas durante as consultas e sempre desconfie das promessas de resultados “milagrosos”.

Dr. Cássio Amancio

Cirurgião Plástico

CRM 74381

Plástica Queimadura SMCC