Especialmente agora em que estamos no período com dias mais quentes e a aproximação das festas de fim de ano, férias e o carnaval, é normal que o corpo esteja mais exposto, o que faz com que muitas mulheres se interessem ou comecem a pesquisar sobre as próteses de mama.
Com os avanços nos últimos anos, hoje há diferentes tipos de próteses e técnicas que podem ser utilizadas pelo cirurgião. Assim, para quem ainda associa as próteses de mama com uma aparência mais “artificial” e “exagerada”, há muitas maneiras de conseguir um resultado final cada vez mais natural, harmônico e que respeita a estrutura corporal, estilo de vida e objetivos de cada paciente.
Assim, não há um “tamanho ideal” de prótese, nem a comparação com celebridades ou amigas, uma vez que cada caso será analisado particularmente: há limites que devem ser respeitados, desde a estatura até a flexibilidade da pele, o que pode frustrar as expectativas de pacientes que já chegam com idealização do visual ou do volume da prótese. Como sempre recomendamos, as consultas prévias devem ser aproveitadas para sanar possíveis dúvidas e discutir os resultados possíveis com as próteses de mama.
Quando as próteses de mama são recomendadas?
De maneira geral, as próteses de mama são indicadas quando as mulheres estão insatisfeitas com o tamanho, forma e volume dos seios, sempre realizadas depois do desenvolvimento completo das mamas. Algumas vezes, as pacientes reclamam de baixa autoestima com a própria aparência, uma vez que os seios são associados culturalmente com feminilidade, sensualidade e confiança. Assim, cada paciente terá um momento ou idade ideal para realizar o procedimento, mesmo para quem planeja futuras gestações, sendo necessária a avaliação médica de cada situação.
O pós-operatório costuma ser pouco doloroso, sendo indicado manter o repouso nos primeiros dias, com o uso constante do sutiã cirúrgico para suporte e proteção da região operada. Durante esse período, recomenda-se que a paciente evite esforços físicos e siga as demais orientações do seu médico. Gradualmente as atividades cotidianas, relacionadas ao trabalho e as atividades físicas, serão liberadas pelo cirurgião, com o resultado final sendo observado seis meses depois da cirurgia.
Já as cicatrizes dependerão muito do local onde o cirurgião faz a incisão e da técnica escolhida, normalmente com um esforço de deixá-las bem discretas e pequenas. Como sempre reforçamos, entretanto, a cicatrização dependerá em grande parte da pele da própria paciente e dos cuidados no pós-operatório.
Diferente de próteses antigas, as atuais apresentam uma melhor tecnologia dos materiais e uma menor taxa de complicações. No entanto, nenhum material é permanente, por melhor que ele seja, o corpo da paciente vai mudando ao longo do tempo, de tal forma que todas as próteses terão que ser substituídas ou retiradas em algum momento.
Em média, este novo procedimento é indicado a cada dez anos, porém como sempre recomendamos, é fundamental seguir uma rotina de acompanhamento e exames anuais indicados pelo seu cirurgião. Por ser um procedimento popular e que desperta muito interesse, é indispensável buscar um profissional credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com boas recomendações e desconfie de locais sem a estrutura adequada, preços abaixo da média e promessas de resultado fora da realidade.
Dr. Cássio Amancio
Cirurgião Plástico
CRM 74381